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Tupac Shakur: vida e obra de um ícone americano

R$ 45,00Preço

Tupac Shakur: vida e obra de um ícone americano / Tayannah Lee McQuillar, Freddie L. Johnson, 320 p., uma publicação original da Da Capo Press, integrante da Perseus Books, LLC, subsidiária da Hatchette Book Group, Inc. Todos os direitos reservados aos autores originais.

 

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    A LENTE TURVA

    A certa altura do livro, Asha Bandele, amiga pessoal de Tupac Shakur, alude a uma lente turva, que a sociedade hegemônica interpõe entre si mesma e os negros, desde muito jovens, produzindo uma percepção invariavelmente equivocada. A imagem plasma uma realidade comum a todo o grupo, que é submetida ao exame de Tayannah Lee McQuillar e Fred L. Johnson, em Tupac Shakur: vida e obra de um ícone americano, publicado em português pela Editora 14.

    Quem mandou executar Tupac Shakur? A dúvida que, desde setembro de 1996, paira no ar e ronda as mentes de uma legião de fãs e admiradores do maior ícone do gansta rap é nesta obra o objeto de refinada análise multifatorial.

    A alma artística de Shakur, a gestação enquanto Afeni Shakur, mãe e Pantera Negra, estava encarcerada, as privações desde a infância miserável, os interrogatórios do FBI ainda jovem, o gosto e envolvimento com a arte erudita, o voraz consumo da palavra escrita e a inconstância marcaram o desenvolvimento do astro até a fase adulta. O trono de príncipe negro da justiça social, a incessante busca por aprovação familiar, a bravata como ardil e o idealismo quase “quixotesco” são os traços que marcaram sua personalidade.

    Assassinado aos 25 anos, colecionando inimigos no meio do rap, a fúria do establishment e a ira do sistema judiciário penal, o Tupac aqui retratado como herói híbrido (ou anti-herói) de uma epopeia, com os olhos do público vidrados em todo e cada um de seus atos, continua, beirando 25 anos de sua morte, um ídolo de proporções míticas.

    No breve intervalo de sua vida, o microfone foi instrumento de luta, denúncia, profecia, glória e danação. Mas, em seus anseios mais íntimos, seria apropriado dizer que Tupac pôde expressar todo o potencial?

    Nesta obra, a história começa muito antes de nascer, com a ancestralidade vinculada aos valorosos índios Lumbee, que enfrentaram a Ku Klux Klan na Carolina do Norte. Por todo o decorrer de sua narrativa, um quadro completo da realidade em que Tupac nasceu e viveu é desenhado por meio de uma análise cirúrgica da história dos direitos civis, política, economia e sociedade americanas. O advento e as críticas contra as ações afirmativas; os principais atores políticos, musicais e institucionais da realidade em jogo.

    Desde o nascimento de Shakur até os dias atuais, já se passaram quase 50 anos, mas seria seguro dizer que as lutas e mazelas aqui analisadas tiveram um bom desfecho?

    Afeni Shakur, Malcom X, Huey P. Newton, Bobby Seale e o Partido dos Panteras Negras para a Autodefesa (e sua plataforma), T.H.U.G. L.I.F.E. (e seu código das ruas), Notorious B.I.G., Puffy Daddy, Jada Pinkett, Keisha Morris, Quincy Jones, Jacques “Haitian Jack” Agnant, Suge Knight, Scarface, Death Row Records, C. Delores Tucker, Mike Tyson, Bad Boy Records, Big Frank, Reggie Wright e Ronald Reagan são alguns dos "coadjuvantes", entre tantos outros, cujas histórias, fundamentos e propostas baseiam a compreensão da saga épica de ascensão social e “queda” de Tupac Shakur. Tudo urdido com maestria tal que, de tão instigante, a leitura não pode parar. Os efeitos causados por todas as reflexões contidas nesta história, por certo, extrapolam a superfície textual.

    Engenhosa e sofisticadamente alinhavado, o enredo aqui oferece subsídios e constitui um documento de valor histórico cuja pertinência não se perde. Tupac e sua música, sua existência bélica, livre, trágica e poética têm uma só cor.

    Em particular, é possível identificar quatro eixos que sustentam o retrato aqui proposto: 1) o desenvolvimento dos direitos civis e como a filosofia da não-violência foi destroçada na varanda de um quarto do Lorraine Hotel em Memphis, no Tennessee, o que ajudou a reforçar a vertente do Partido dos Panteras Negras para a Autodefesa, congruente com as exortações de Malcom X (e aqui se reproduz a íntegra da plataforma do BPP); 2) a concepção da linhagem política de Shakur como príncipe negro da revolução e o T.H.U.G. L.I.F.E., controverso programa social voltado à realidade da quebrada, de onde veio (e aqui também pode ser lido, na íntegra, o código das ruas que Shakur propôs); 3) a ascensão do gangsta rap e da Death Row Records como refúgio dos talentos negros, o lugar em que aqueles que traziam o desespero e a brutalidade na bagagem encontravam respeito, e no qual transformaram a arte do rap em marca indelével da música americana; e 4) o galho, a rixa e o imbróglio que se formou entre Tupac (e o aliado Snoop Dogg) da Costa Oeste contra Notorious B.I.G. (e o aliado Puffy Daddy) da Costa Leste — e como a famosa desavença foi tratada pela mídia.

    Frente a uma história interessada em privilegiar as tradicionais elites, e em rechaçar, perseguir e executar os dissonantes, está um jovem que teve de recorrer à bravata de durão como recurso contra o medo de parecer frágil, o que lhe trouxe trágicas consequências. É seguro afirmar que deixar fluir a alma poética seria negar a missão revolucionária e o lugar social reservado a ele e aos seus?

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